O Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, foi criado pela OMS, em 1987, para conscientizar a população sobre os males do tabagismo, o qual é uma das principais causas de mortes evitáveis no mundo.
O tabaco afeta tanto o fumante quanto quem não o faz, ditos fumantes passivos, como é o caso de crianças e adolescentes.
Os fetos de gestantes tabagistas também são prejudicados, podendo nascer prematuros, ter restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer ou apresentar morte fetal (aborto) ou do recém-nascido.
Os jovens expostos ao tabagismo têm mais infecções respiratórias, como Bronquiolite nos bebês e exacerbação da Asma nas crianças maiores e adolescentes.
Na adolescência, o uso da nicotina pode ser a porta de entrada para outras drogas ilícitas.
O tabagismo é um problema de extrema preocupação pediátrica, uma vez que 70 a 80% dos jovens se tornam tabagistas antes dos 20 anos. A OMS, em sua campanha anual para conscientização sobre o tabaco, escolheu para 2020 o tema “Proteger os jovens da manipulação da indústria e prevenir o uso de tabaco e nicotina.”
O tabaco é uma droga e, após ser experimentado pelo jovem, pode torná-lo um dependente químico de nicotina. A experimentação tende a ser mais precoce em jovens que foram expostos ao tabagismo passivo. O exemplo começa em casa.
Diga não ao tabaco.
Fontes:
Associação Médica Brasileira (AMB)
Conselho Federal de Medicina (CFM)
Instituto Nacional do Câncer (INCA)
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
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